Crônica
A origem da palavra crônica remonta ao vocábulo grego chronikós, que significa "tempo", pelo latimchronica, ou seja, ao ler uma crônica estamos diante de um gênero textual onde a questão temporal é fundamental.
As crônicas tratam da realidade, do cotidiano, com linguagem despretensiosa e temas mais simples, geralmente relacionados ao passado e à infância. "A crônica tem essa característica peculiar de tratar sobre aquilo que está desaparecendo do mundo", explica o escritor e professor de literatura da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, Miguel Sanches Neto. É por isso que podemos dizer que se trata de um gênero miniloquente, ou seja, que fala de uma maneira suave, não impositiva e mais prosaica - em contraposição à eloquência dos grandes clássicos literários.
4 motivos para levar a crônica para a sala de aula
1. A crônica narra eventos e, por isso, produzir este tipo de texto mobiliza algumas estruturas linguísticas próprias, como os verbos no pretérito perfeito e imperfeito e as formas narrativas em primeira pessoa.
2. Por apresentar uma narrativa curta, focada em temas cotidianos, as crônicas trazem um texto muito acessível do ponto de vista de leitura e da produção escrita. "Somos familiarizados com essa narrativa desde a primeira infância e o processo de aquisição de linguagem", conta Rita. É por isso que as crônicas são um excelente ponto de partida para os exercício de leitura e escrita em sala de aula, especialmente a partir do Fundamental 2.
3. Por meio da leitura desse gênero literário podemos iniciar os alunos na articulação dos tempos verbais do pretérito, verbos de estados e de transformação. Segundo Rita, é importante chamar a atenção dos alunos para o fato de que essa arquitetura textual tem uma forma mais ou menos estável e pode ser notada em quase todas as crônicas - o que faz disso um gênero.
4. Do ponto de vista da formação de leitores, é fundamental chamar a atenção dos alunos para o fato das crônicas depositarem um olhar sobre o cotidiano.
Um bom modo de introduzi-las em sala de aula é trabalhar a leitura da coleção Para gostar de ler, com suas coletâneas de crônicas de grandes escritores como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Luiz Fernando Veríssimo. Outros autores de referência são João do Rio, Stanislaw Ponte Preta e Mário Prata, como sugere Rodrigo Ugá, mestre em Literatura e Crítica Literária e professor da rede estadual de ensino de São Paulo.
2. Por apresentar uma narrativa curta, focada em temas cotidianos, as crônicas trazem um texto muito acessível do ponto de vista de leitura e da produção escrita. "Somos familiarizados com essa narrativa desde a primeira infância e o processo de aquisição de linguagem", conta Rita. É por isso que as crônicas são um excelente ponto de partida para os exercício de leitura e escrita em sala de aula, especialmente a partir do Fundamental 2.
3. Por meio da leitura desse gênero literário podemos iniciar os alunos na articulação dos tempos verbais do pretérito, verbos de estados e de transformação. Segundo Rita, é importante chamar a atenção dos alunos para o fato de que essa arquitetura textual tem uma forma mais ou menos estável e pode ser notada em quase todas as crônicas - o que faz disso um gênero.
4. Do ponto de vista da formação de leitores, é fundamental chamar a atenção dos alunos para o fato das crônicas depositarem um olhar sobre o cotidiano.
Um bom modo de introduzi-las em sala de aula é trabalhar a leitura da coleção Para gostar de ler, com suas coletâneas de crônicas de grandes escritores como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Luiz Fernando Veríssimo. Outros autores de referência são João do Rio, Stanislaw Ponte Preta e Mário Prata, como sugere Rodrigo Ugá, mestre em Literatura e Crítica Literária e professor da rede estadual de ensino de São Paulo.
Exato, esse olhar diferenciado nas coisas mais simples e mais sutis do cotidiano nos alerta para as inúmeras possibilidades de se ver o mundo.
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